AFP
Final de jogo - e do Mundial de Clubes 2013.
Raja Casablanca 0 X 2 Bayern de Munique.
Franck Ribéry (acima) fez uma bela competição mas, ao meu ver, não merecia a Bola de Ouro do torneio. Outros companheiros seus jogaram mais bola. O próprio Lahm, capitão da equipe e Bola de Prata, foi um deles.
Belíssima cena de todo o elenco do Bayern formando um corredor e aplaudindo os jogadores do Raja que passavam entre os alemães a caminho do palco para receber a medalha de prata. Coisa emocionante.
O Raja está de parabéns por ter perdido dignamente para o melhor time do mundo na atualidade.
O Bayern é um time que tem tudo: talento, treinamento obsessivo, disciplina tática dos jogadores, profissionalismo absoluto e uma obediência admirável à proposta de jogo de seu técnico, o espanhol Guardiola.
É impressionante ver como todo mundo é treinado para se posicionar bem do meio campo para frente já que ninguém guarda posição fixa. O jogador pega a bola e tem sempre, no mínimo, um colega livre ao seu lado.
Teve 73% de posse de bola no jogo.
O Raja até que teve algumas chances para marcar. Jogou com dignidade. Não ganhou do Galo à toa.
E uma curiosidade: deu o mesmo número de chutes (11) do que o Bayern, embora o time alemão tenha acertado sete no gol contra cinco do rival.
Com os 2 a 0 e a leve pisada no freio do Bayern, teve algumas oportunidades e merecia até um gol.
O Bayern, efetivamente o melhor time do mundo, a equipe que incorporou ainda mais rapidez e pragmatismo ao tic-tac solidificado pelo Barcelona, é o legítimo campeão.
O Raja Casablanca sai como o grande destaque, a grande revelação do torneio, o dono da grande história diferente a ser contada sobre este torneio.
E o Galo, claro, a maior decepção.
Claro que há uma diferença de talento e determinação tática entre o Bayern e o Atlético-MG.
Mesmo assim, o Galo tinha futebol e conjunto para fazer, ainda que em menor escala mas de forma suficiente, o que o Bayern fez dutante toda a partida: impor o seu futebol e a sua superioridade de favorito, a sua força de melhor estruturado, mesmo nos momentos mais difíceis da partida.
Mas não o fez - e de no que vimos.
Infelizmente.
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